terça-feira, 25 de novembro de 2008

MEMÓRIA FRACA, GOVERNADOR?

Um leitor falou sobre isso e trago para cá nota da coluna do Adelor Lessa no jornal A Tribuna, de Criciúma, colocando nos seus devidos termos os dados estatísticos sobre as catástrofes catarinenses:
“Para não mudar a história

Do jornalista Laudelino Sarda, colunista semanal da rádio Som Maior Premium: "O governador Luiz Henrique anda dizendo que esta é a maior tragédia da história de Santa Catarina. Parece que ele sofre de megalomania. Ele quer tudo maior para ele. Mas a maior tragédia foi em 1974, no Sul do Estado, quando 205 pessoas morreram e cidades como Tubarão, se esvaziaram. Para você ter uma idéia, Tubarão deveria ter hoje uma população de 150 mil pessoas, mas o êxodo de 1974 fez a cidade perder população. Em 1983, as inundações em Santa Catarina mataram 140 pessoas e deixaram, somente em Blumenau, 50 mil pessoas desabrigadas. Logo, é preciso resgatar as estatísticas verdadeiras de Santa Catarina".”

16 comentários:

Anônimo disse...

Bem, o governador é de araque, não me espanta, o que realmente me espantou foi ver tanto ele como seu vice dando uma declaração na Litoral Panorama, teve da família Pavan, e na Ric Record como o mesmo pronunciamento, "Você turísta vai poder vir pra Sc visitar nossa linda Costa Esmeralda" é linda mesmo, nem é algo tão grave isto, mas creio que inoportuno, do jeito que a atual adm da prefeitura de BC quer espantar os "sem rendas robustas" ou pobres mesmo, um tal Pavoni, sei não...

Álisson Castro disse...

Esqueceu também das enchentes de 1880 e 1911 que devastaram a região de Itajaí e Blumenau.

Anônimo disse...

Por que vocês se preocupam nas opinões de prefeitos e governadores e não vão ajudar as familias que estão precisando? Pelo menos eles estão fazendo alguma coisa. Vão Trabalhar!!!!

Anônimo disse...

Enchente não é novidade no estado, infelizmente. Diferentemente das catastrofes anteriores, agora parece que o governo estadual está meio desmantelado. Não bastasse o aparente desmantelamento do estado, andou torrando dinheiro viajando pelo mundo e patrocinando eventos delirante e agora somos surpreendidos com o pedido de ajuda em dinheiro, com até numero da conta para depósitos. Que Deus nos proteja a todos!

Anônimo disse...

discussão ridícula essa. no meu ver a desgraça está na quantidade de pessoas atingidas e não na dramaticidade das fotos em preto e branco... qual era a população de itajaí em 83 e qual é hoje? já existiam os 'promorar' naquela época? o são vicente já era desse tamanho?

sem dúvida dessa vez o estrago está sendo bem maior e é besteira ficar querendo discutir história agora...

Anônimo disse...

Politico tem memoria curta (quando tem).

A situaçao atual é diferente das anteriores por um simples motivo : a periferia aumentou, as areas alagadas hoje nao eram habitadas antigamente e o poder de reaçao do governo diminuiu.

Álisson Castro disse...

História pode ser entendida como a problematização da realidade, é fundamental discutí-la.

Lançar questões como:

Por que rodovia BR 101, Antônio Heil, Contorno Sul se elevam acima do nível do Rio e as casas não?!

Por que cortaram diversos morros e o deixam na Antônio Heil?

Por que a fiscalização em terrenos de encosta é deficitário?

A defesa civil estadual está preparada? Cadê a descentralização? Ajuda do Paraná, Rio Grande e Governo Federal?! Não era pra ter uma estrutura estadual aqui pertinho, também?

É hora, mais do que nunca, de problematizar a situação. Cada um contribui de uma maneira, a minha, é na problematização da situação.

Álisson Castro disse...

Para se ter uma idéia...em 1880 o Imperador Dom Pedro II deu 5 mil contos de réis do "bolso dele"... As estradas (existiam poucas) ficaram totalmente destruídas.
Possivelmente a base econômica girava em torno da agricultura de subsistência e, obviamente, Porto, sobretudo exportação de madeira.

Imaginem o Itajaí-Açu com uns 5 metros e mais...devastando as plantações e levando a madeira mar agora. Foi muito mais desgraçada do ponto de vista PERCENTUAL de afetação.

Em números (R$) hoje, sem dúvida, foi pior.

Anônimo disse...

tubarão?? ah cara ninguém nunca ouviu falar nessa enchente, a famosa mesmo era a de 1983 e agora é essa de 2008. que tuberão oq...

Álisson Castro disse...

Ah, e falando em mortos...que tal o conflito do Contestado para lembrar o Governador?
Não foi uma "tragédia natural" mas, "humana"! E morreram muito mais que 205 pessoas...

De qualquer maneira o quão trágico foi o momento não é importante mas sim aprender com os erros e corrigí-los daqui pra frente: chega de cortar morro, chega de construir na beira do rio, chega de fazer casa em terreno baixo, chega de construir em encosta de morro!

Álisson Castro disse...

E quem me conhece pode lembrar que eu sempre falava: "esses eco chatos ficam falando da Praia Brava e esquecem desses morros cortados ao longo da Antonio Heil"...

Anônimo disse...

cara, em 1880 blumenau era um amontoado de casas de madeira à beira do rio itajai-açu, nao tinha bairros. logo, 100% da cidade (do que era a cidade na época) foi devastada na ocasião. itajaí a mesma coisa.

Álisson Castro disse...

É isso aí... e não tinha água encanada, nem supermercado, etc.. Se duvidar ainda tinha uns Xokleng querendo matá-los por eles invadirem o território deles...

Anônimo disse...

Muito infeliz o comentário do sr. Laudelino Sardá. Já que você está mesmo com tempo para criticar, faça algo mais útil e oportuno na vida ou pela sociedade, se for capaz. Aparecer a essa hora com críticas medíocres enquanto que a maioria está se concentrando em ajudar as vítimas é, no mínimo, coisa de quem não está dando a mínima para a situação. Deixe as suas tendências políticas de lado pelo menos nessa hora, e que prevaleça o bom senso, tente! Seja capaz de algo mais além de criticar sarcasticamente, sr. Sardá! Afinal, isso tudo poderia ter acontecido na sua casa também, já pensou nisso? Poderia ter perdido familiares também. PENSE NISSO E TENHA UM POUCO MAIS DE SENSIBILIDADE E RESPEITO NESSA HORA, PELO MENOS NESSA HORA!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

O número de mortos em Tubarão em 1974 oficial é 199 mortes, mas testemunhas dos sepultamentos em covas coletivas falam em 1.200 pessoas. A divergência se deve ao fator censura, visto que o país seguia em regime de ditadura.
Abç

Anônimo disse...

Tem gente que desvaloria a enchente de Tubarão de 1974, porque certamente pensa que tubarão é peixe e não tem problema para viver n´água.